15-12-2023
Primeiro que tudo, comecemos por abordar o que é uma bomba de calor. São equipamentos que recorrem à energia contida no ar ou no solo, para aquecer a casa de forma eficiente e sustentável. Uma bomba de calor é um equipamento de aquecimento ecológico e amigo do ambiente, já que recorre a energias renováveis. No entanto, para que o seu desempenho seja eficiente, é necessário que a sua instalação seja devidamente calculada e instalada.
É aqui que surge então a divisão entre a instalação com sistema geotérmico ou aerotérmico. Os dois sistemas geram energia e distribuem-na de forma semelhante, através de uma rede de tubos pelos radiadores, ventiloconvectores, piso radiante ou radiadores toalheiros. A diferença está na fonte de energia renovável utilizada. O sistema geotérmico capta energia a partir da terra, através de coletores enterrados no solo do seu jardim, a uma profundidade que depende do tipo de instalação, da potência da bomba de calor, das características do solo e dos regulamentos de construção da zona. Um exemplo de uma bomba de calor geotérmica é a NIBE S1255, para a produção de aquecimento, arrefecimento e água quente sanitária, com compressor inverter, acumulador de água quente e NIBE Uplink integrados.
Imagem 1. Bomba de calor geotérmica NIBE S1255
Em relação ao sistema aerotérmico, este capta a energia a partir do ar e da atmosfera circundante, num ciclo termodinâmico. Um exemplo de uma bomba de calor aerotérmica é a NIBE S2125, reversível, para a produção de aquecimento, arrefecimento e água quente sanitária, com compressor inverter e NIBE Uplink integrado.
Imagem 2. Bomba de calor aerotérmica NIBE S2125
Ambos os sistemas têm vantagens e desvantagens e tudo depende da localização da casa, dos cálculos para o dimensionamento do sistema e, claro, do que realmente pretende para a sua habitação.
Como é natural, ambos os sistemas de bombas de calor comportam vantagens e desvantagens para quem os instala na sua casa. O primeiro ponto a considerar é a zona climática onde se situa a sua habitação, já que é bem diferente instalar uma bomba de calor no norte do que uma no sul, tendo em conta a temperatura média, a média anual de pluviosidade e até o volume da precipitação. Por exemplo, na ilha dos Açores há um forte potencial para o uso da energia geotérmica devido ao enquadramento geoestrutural, onde se verifica uma intensa atividade vulcânica, e às temperaturas quentes do solo.
Uma das desvantagens do sistema geotérmico é que vai necessitar de um terreno para fazer as perfurações e instalar o seu sistema de aquecimento. No entanto, em contrapartida, este é bem mais estável. Ao ser enterrado a uma profundidade de 15 metros, sensivelmente, não fica dependente da temperatura do ar, como acontece com o sistema aerotérmico. Este é muito mais volátil, tendo em conta também a estação do ano.
Além disso, é fundamental calcular o dimensionamento do sistema de aquecimento de acordo com a dimensão da habitação. Quanto maior for a casa, menor será, portanto, o rendimento térmico. Isso significa que vai ter que compensar essa diferença com uma maior potência. Mesmo assim, esta continua a ser uma das opções mais rentáveis, principalmente em comparação a qualquer outra opção que recorra a fontes de energia não renováveis.
Ao combinarmos as energias renováveis com tecnologia inteligente, as bombas de calor NIBE parecem desafiar a natureza, mas na verdade, é o oposto; elas permitem-nos viver em harmonia com a natureza, proporcionando, em simultâneo, um excelente nível de conforto
A série S da NIBE adapta-se a todas as casas. Com ligação à internet, atualiza o software e ajusta a temperatura consoante os hábitos e a previsão meteorológica. Além disso, pode controlar totalmente a bomba de calor através do seu telemóvel. Tudo para que possa obter conforto de forma mais económica, mais verde e mais agradável.